terça-feira, 28 de abril de 2009

Maldita 'paixonite'

Engraçado... Hj provavelmente não vou conseguir dormir. Já explico o porquê

Estou meio revoltado com as artes venusianas. De que adianta saber ótimas aproximações, se tornar um perito em criar atração e rapport, PNL, ter um estratégia completa e eficiente desde conhecer a guria até levá-la para cama, se justamente a que você mais deseja - a sua paixonite aguda - nem sequer corresponde a um estímulo, e por mais óbvio que isso seja para um artista da sedução você acaba por insistir em atitudes betas, e parece que nada do que você aprendeu dá certo ???

Não, eu não estou cuspindo no prato que comi nem vou dizer que vou deixar a artes venusianas. Tenho muito orgulho de ser o que sou, e pretendo sargear por mais 100 anos, e ainda vou passar tudo o que sei sobre ser PUA para os meus filhos, que passarão para os filhos dos meus filhos, que passarão dos filhos dos meus netos e assim perpetuará a arte da sedução na família até o fim dos tempos, hehehehe.

Bom, assim como o Neil - do aclamadíssimo The Game - com a Lisa eu tenho sofrido um bocado nas mãos de uma paixonite. De alguma forma me senti atraido por ela, e o pior é q ela nem é tão 'Hot Babe' assim. A beleza dela é tão comum quanto qualquer outra guria, os dentes dela são amarelos, enfim... (talvez ela seja a garota 100% perfeita pra mim, heheheh).

Mas quem já não sofreu uma paixonite assim ???

O primeiro contato foi pelo orkut. Tinhamos alguns amigos em comum. Me aproximei, passei pelo A2 brilhantemente, fiz testes de cumplicidade e passei pelo A3 com tranquilidade. Muitos C&F, eu sabia bem como lidar com uma situação dessas. Mas estacionei no C1 e suponho que esteja nele por cerca 1 mês. Sim... andando a passos de tartaruga mesmo, foram varios desencontros e vieram as provas da facul, ela me deu alguns "bolos" e tb porque queria agir com cautela, afinal ela é especial. Mas também ja estava cansado de sempre marcar com ela e no final acabava não dando certo, então resolvi decidir de uma vez por todas essa parada. Já tinha marcado bobeiras com algumas atitudes betas e AFC, então a ideia era chegar nela e perguntar: E ai??? Ou vai, ou racha! Depois do ultimo 'bolo' do final de semana entaum eu estava plenamente decidido a dar um basta nisso tudo logo.

Apesar de odiar conversar principalmente assuntos sérios, como esse, pelo msn a forças das circunstâncias me levaram a fazer isso. Definitivamente ela estava me evitando, educadamente, mas me evitando. Eis o trecho mais importante da conversa

[EU] bom... qualé carol ??? ja num é segredo nenhum q eu to interessado em vc
[EU]carol, seriaum eu me sinto muito bem ao seu lado sabe eh agradavel sua presença (apesar do friozinho na barriga quando te encaro de frente, hehehe)
[EU]e me da vontade de fazer um monte de coisa com vc
[EU]mais me falta coragem
[EU]tenho medo de estar confundindo as coisa e perde sua amizade saka

[carol]mas então...gostei muito de te conhecer sabe... mas eu não gostaria que vc confudisse as coisas, de verdade =/
[carol]eu estou bem tranquila agora... estava com uma pessoa até pouco tempo mas não deu muito certo
[carol]e estou querendo ficar quietinha agora, entende hehe :/

Não era essa a resposta que eu esperava, e confesso que fiquei bem frustrado depois disso. Tá certo que é bem recente, amanha provavelmente vou pensar com mais frieza sobre tudo isso, mas estou muito confuso sobre o que fazer a partir de agora. Me veio na cabeça aquelas primeiras lições do filme do Hitch... "Fica longe de mim, agora... Ou quem sabe, insista mais idiota". Mas sinceramente não sei mais o que fazer pois não é facil assim, descartá-la e partir pra outra, mas talvez não deva ficar insistindo nessa burrice e perder mais tempo.

domingo, 26 de abril de 2009

Noite de sabado, dificil de dormir

Eta noitezinha dificil de dormir... Primeiro pelo final de semana ruim q to tendo
Segundo porque o casal do quarto, exatamente embaixo do meu tá bem ativo hoje.

Devo adimitir, sexo é muito bom. Mas me desculpem os voyeurs de plantão, mas escutar os outros fazendo sexo é muito ruim...

Já passaram das 5 da manhã e eles ainda tão lá. Como eu sei, parece que quando eles acabam, e tudo tá calmo eu finalmente acho a deixa e deito na minha cama, quando to quase dormindo, eis que os sons tentadores começam de novo. Não dá pra disfarçar, isso excita qualquer um, mas gente... EU QUERO DORMIR!

Ao ver a garota 100% perfeita numa bela manhã de abril

Essa talvez seja a história de amor mais bonita já escrita por alguém que ja lí. É de um escritor japonês, talvez o principal, contemporâneo chamado Haruki Murakami. Então um drops by Dinei

Ao ver a garota 100% perfeita numa bela manhã de abril
Por Haruki Murakami, adaptado e traduzido por Philipe Maciel.

Em uma linda manhã de Abril, em uma estreita rua na vizinhança de Harujuku em Tokyo, eu passei pela garota 100% perfeita.

Para falar a verdade, ela não é tão bonita assim. Tipo, ela não se destaca. As roupas dela não têm nada demais. O cabelo dela ainda está meio marcado de dormir. E ela não é nenhuma jovenzinha: ela deve ter uns trinta, nem seria uma “garota”, para falar a verdade. Mesmo assim, a vinte metros de distância, eu sabia: ela é a garota 100% perfeita para mim. No momento em que eu a vi, senti a boca seca como um deserto e um frio na barriga.

Quem sabe você tem seu próprio tipo favorito de garota – uma com tornozelos delicados, por exemplo, ou com olhos grandes, ou com dedos graciosos, ou talvez, por nenhuma razão especial, você goste de garotas que gostam de comer bem devagar. Eu tenho as minhas preferências, claro. Às vezes eu me pego em um restaurante olhando a garota da mesa ao lado porque eu gostei do jeito, da forma do nariz dela.

Mas ninguém pode insistir que a sua garota 100% perfeita corresponde a algum tipo preconcebido de mulher. Mesmo gostando de narizes, eu mal consigo me lembrar do nariz dela – ou mesmo se ela tinha um. O que eu me lembro com certeza era que ela não era nenhuma bonitona. É estranho isso.

“ -Ontem na rua eu vi a garota 100%.”, eu falo para alguém.
- “Sério?”, ele diz. “Bonita ela?”
- Nada de especial.
- Ah, mas era do seu tipo preferido, não é?
- Eu não sei. Eu não lembro quase nada sobre ela – a forma dos olhos ou tamanhos dos peitos, por exemplo.
- Esquisito isso, hein?
- Esquisito mesmo.
- “E aí”, ele pergunta, já um pouco entediado, “o que você fez? Puxou papo? Seguiu a moça?”
- Nada. Eu só passei por ela na rua.
- Ela estava indo da esquerda para direita, e eu estava indo da direita para a esquerda. Era uma manhã de abril realmente bonita.

Eu queria poder conversar com ela. Meia hora seria suficiente: só mesmo conversar sobre ela, falar sobre mim e - o que eu queria fazer mesmo - explicá-la sobre a complexidade do destino que levou a nos cruzar numa calçada na Savassi numa bela manhã de abril de 2006. Ah, com certeza seria algo cheio de significado e de segredos, como num daqueles relógios de antiquário.
Depois de conversar, a gente iria comer em algum lugar próximo, quem sabe ir ao cinema, para num barzinho para tomar algo. E com um bocado de sorte, a gente poderia até mesmo terminar na cama.

Possibilidades batem na porta do meu coração.

Agora a distância entre a gente era de apenas cinco metros.

Como é que eu posso abordá-la? O que eu devo dizer?

- Bom dia, senhorita. Você teria meia hora para uma conversa?
Ridículo. Eu iria parecer um vendedor de seguros.

- Com licença, mas você sabe se teria uma lavanderia por essas bandas?
Não, essa também é péssima. Eu nem estou com roupa suja aqui. Quem iria levar uma dessas a sério?

- Talvez a própria verdade resolvesse meu problema. “Bom dia. Você é a garota 100% perfeita para mim.”

Não, ela não iria acreditar. Ou, mesmo se ela acreditasse, ela poderia não querer conversar comigo. “Desculpe-me”, ela poderia dizer,”eu realmente posso ser a garota 100% perfeita para você, mas você não é o garoto 100% para mim”. Sim, poderia acontecer. E, se eu me encontrasse nessa situação, eu provavelmente iria me despedaçar. Eu nunca mais me recuperaria do choque. Eu tenho trinta e dois anos, e você sabe como é, essas coisas de envelhecer.

Passamos em frente de uma floricultura. Uma brisa quente me passa pelo nariz. O asfalto está úmido, e eu noto o aroma das rosas. Eu não consigo abordá-la. Ela veste uma blusa branca, e na mão direita segura um envelope branco, preenchido, faltando apenas o selo. Então é isso: ela escreveu uma carta para mandar para alguém, talvez ela tenha passado a noite inteira escrevendo, a julgar pelo olhar de sono dela. Quem sabe o envelope tenha todos os segredos dela..

Eu dou mais alguns passos e me viro: ela some na multidão.

Agora, claro, eu sei exatamente o que eu deveria ter dito a ela. O problema é que seria uma longa história, longa demais para eu conseguir contar direito. As minhas idéias nunca são muito práticas.
Ah, tudo bem. Eu começaria a história com “era uma vez” e terminaria com “uma história triste, não acha?”.


*********

Era uma vez um lugar, onde viviam um menino e uma menina. O menino tinha dezoito anos e a menina, dezesseis. Ele não era especialmente atraente, e ela não era especialmente bonita. Ele era um garoto comum solitário e ela, uma garota comum solitária, como todos os outros. Mas algo com eles era diferente. Eles acreditavam com todas as forças que, em algum lugar do mundo, haveria um garoto 100% perfeito e uma um garota 100% perfeita para eles. Sim, eles acreditavam em um milagre. E esse milagre realmente aconteceu.

Um dia os dois se encontraram na esquina de uma rua.

“-É incrível”, ele disse. “Eu procurei por você minha vida toda. Você pode não acreditar, mas você é a garota 100% perfeita para mim.”

“E você”, disse ela então, “é o garoto 100% perfeito para mim, exatamente como eu o imaginava, detalhe por detalhe. Não dá para acreditar. Parece um sonho.”

Eles então sentaram num banco de praça, deram as mãos e contaram para outro as suas histórias, por horas a fio. Eles não estavam mais sozinhos. Eles encontraram e tinham sido encontrados pelo seu par 100% perfeito. Que coisa maravilhosa é essa de encontrar e ser encontrado pelo seu par 100% perfeito. É sem dúvida um milagre, um milagre dos céus.

Enquanto estavam sentados e conversando, entretanto, uma pequena, uma pequena pontada de dúvida estava em seus corações: será que era possível o sonho de alguém se realizar assim, tão facilmente?

E então, quando veio uma pequena brecha na conversa, o garoto disse para a garota: “Vamos nos testar – só uma vez. Se formos realmente os pares 100% perfeitos, então, de alguma forma, em algum lugar, nós vamos nos encontrar de novo, sem dúvida. E quando isso acontecer e soubermos que somos 100% perfeitos um para o outro, nós vamos ficar juntos, para sempre. O que você acha?”

“Isso”, ela disse, “é exatamente o que devemos fazer.”
Então eles foram, cada um para um lado.

O combinado, porém, era totalmente desnecessário. Eles nunca deveriam ter feito tal trato, porque eles verdadeiramente eram os pares 100% perfeitos um para o outro. Era um milagre que eles tenham realmente se encontrado. Mas, jovens como eles eram, eram impossível que eles soubessem disso. As ondas frias e indiferentes do destino acabariam por separá-los, impiedosamente.

Num inverno, tanto o garoto quanto a garota pegaram uma doença terrível e após semanas entre a vida e a morte, eles perderam todas as memórias dos seus anos de juventude.
Mas eles eram dois jovens determinados e inteligentes, e através de seus esforços disciplinados conseguiram readquirir o conhecimento necessário para voltarem a ser membros completamente funcionais da sociedade. Sim, graças aos céus, eles se tornaram cidadãos completos, capazes de andar pela cidade e de mandar uma encomenda pelo correio. Eles inclusive voltaram a experimentar o amor, às vezes um amor tão grande quanto 75% ou até mesmo 85%.

O tempo passou com uma incrível rapidez, e em pouco tempo o garoto tinha trinta e dois anos, e a menina tinha trinta.

Numa bela manhã de abril, à procura de um copo de café para começar o dia, o garoto estava indo da direita para a esquerda enquanto a garota, que ia mandar uma carta registrada, ia andando da esquerda para a direita, na mesma calçada apertada da Savassi. Eles se cruzaram bem no meio da calçada. Um brilho pálido das memórias há muito perdidas brilhou brevemente em seus corações. Cada um sentiu um frio na barriga. E eles sabiam.

Ela é a garota 100% perfeita para mim.

Ele é o garoto 100% perfeito para mim.

Mas o brilho das memórias era pálido demais, e seus pensamentos não tinham a clareza de catorze anos atrás. Sem dizer uma palavra sequer, eles se cruzaram e rapidamente desapareceram em meio à multidão. Para sempre.

Uma história triste, não acha?

Era exatamente isso que eu deveria ter dito para a moça da calçada.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A mulher com o maior físico do mundo (de todos os tempos)

Ta rolando pacas na internet, mas de qualquer jeito não vou deixar de postar aqui...

A mulher com o maior físico do mundo (de todos os tempos)




Não entendeu ??? :\

terça-feira, 21 de abril de 2009

Paradoxos quando lavamos roupa

Lavar roupa vai ser sempre um mistério pra um estudante. Explico o pq

Se você lava roupa branca com outras cores, mesmo q branca ainda sim alguma maldita camiseta vai tingir outra; Isso é paradoxal, mas é incrivel como sempre acontece isso!

Por mais que você esfregue com a escova, com pedra sabão ou jogue creolina por cima, sempre acaba sobrando alguma manchinha maldita q a gente não ve. E não importa o quanto você refaça o processo, SEMPRE VAI SOBRAR UMA MANCHINHA!

E na hora de passar a roupa então, a cada passada eu acaba sempre perdendo uma camiseta, quase sempre a minha preferida. Isso porque passei com o ferro a temperatura muito alta pro tecido, enfim... SEMPRE!