segunda-feira, 28 de abril de 2008

Micaretas: "Avisa lá que eu num vô mais!"

Bem, eu tava enrolando ao máximo pra falar sobre o péssimo fim de semana que tive (apesar de agitado), mas pela falta de assunto para posts novos e pra desencanar logo da ziquizira vo desembuxar logo.

Eu ando meio crítico no que se trata das baladas que eu tenho freqüentado. Depois da última balada (vide post Eu e os desfiles de moda) eu penso duas vezes antes de ir pra algum lugar que alguém influencia você a ir, saca? Entaum...

Micareta! Sim, eu fui numa micareta. Mas ai alguém pensa, "Qual o problema de ir a uma micareta? Beijar muito, dançar e festar por varias horas!". Eu explico:

Tudo começou dia 17 desse mês, quando a galera da faculdade tava comemorando (num lembro oque) num bar perto da Cesumar, e uma mulherzinha muito simpática veio falar sobre a micareta que aconteceria dia 26, aqui em Maringá mesmo. Nós, todos sob o efeito de algumas duzias de cervezas, empolgamos e já combinamos tudo pra baladinha vespertina.
Eu, apesar de trololó, estava consciente que ia entrar numa furada. Apesar de me considerar eclético (desculpa Fêh, eu sei que você não gosta dessa palavra) micareta está no top 3 lugares que eu não iria nem sob o efeito do "boa noite, cinderela". Sou roqueiro, metaleiro, psyraver, clubber, sambista de gafieira, punk, black-soul, até balada emo eu engulo, mas não dá pra digerir funk, muito menos axé.

Um sábio ermitão disse uma vez que de nossos erros devemos tirar apenas lições, e não máculas e mágoas. Pois bem, daí ja sai a primeira lição: "Uma festa já começa mau por suas expectativas", e as minhas não eram as melhores. Então, se você não está animado, tá com um pé atrás, acha q num vai 'virar' aquela festinha, acredite, vc tem 99% de chance de estar certo.

A semana passou e eu pensando em mil desculpas pra não ir a essa festa. Quarta pra quinta eu pego uma bruta gripe. Uhuhhhhh, espirros catarrêmicos, tosses intermináveis, dores calabrosas pelo corpo, febre ... mas pelo menos não teria que ir a maldita micareta. A sorte não tava do meu lado, 1 dia sofrendo e sexta eu ja tava 90% recuperado (olha q nem num dia normal eu to assim, meu normal é uns 80 %, no máximo). Não teve jeito, como eu sou um homem de palavra sexta a noite só da eu correndo atrás de convite e abadá. Por algumas frações de segundo eu me animei (de verdade) pra ir.

Chega o sábado, abadá e convite na mão. Penso comigo mesmo, "já q vou ter q aguentar 10 horas de axé e funk, que eu esteja mais loco q o batman!" Passa na casa de um, na casa de outro e vamu embora em direção a festa. Um esquenta digno de prêmio "xapada do ano", dois litros de vodca e muita caipirinha, só pra 5 fellowmates. E dá-lhe brindes "Nooooooooobre engenheiro, por quê não vira o copo inteiro...." e blá blá blá. Mas eu não estava empolgado, primeiro pq eu tive péssimas experiências com bebedeira a base de vodca e isso me fez beber cada copo com cautela, parando por completo no terceiro copo, depois só na 'bicadinha' (nem deu pra dá o grau!) e segundo pq eu to indo numa micareta! Olha q eu ja estive mais animado pra ir em festa de peão, a festa mais idiota q eu ja ouvi falar (ela ta no top 3 lugares q eu nunca mais retornarei), mas pra essa micareta, eu num sei oq ta acontecendo comigo, eu ja fui melhor!

Entro na festa e ja de cara escuto "ádo, a-ádo, cada um no seu quadrado" saindo do PA principal do palco. Meu Deus... e ainda faltam 9 horas e 55 minutos pra acabar a festa! Sem um pingo de animação pra dançar, nem mesmo pra conversar, eu fui pro meio do gramado onde o povo se acabava em dançar, ficar parado perto desse povo num dá certo, fiquei mais 5 minutos no meio da rodinha e falei q ia da uma volta. E assim foi, eu enrolando um pouquinho aqui, um pouquinho acolá, e até q o tempo passou. Deu umas 5 horas de festa, eu exausto de não fazer nada resolvo sentar, foi quando eu vi uma galerinha, com o abadá de educação física, conversando e de repende uma loura muito gata cai de costas e praticamente desmaia instantaneamente, obviamente muito alcolizada e alguns minutos depois só dá ela lá na ambulância do SAMU tomando glicose e fazendo uns curativos. Pensei comigo mesmo, "que festa hein Claudinei!" Sabe, eu vi de tudo, até casal quase numa felação até briga de marmanjo por alguma idiotice, pois é, tem gente q paga pra entrar numa festa dessa e brigar!


E a música? Depois de três horas de axé e mais algumas horas de funk eu já nem escutava mais nada, pra mim tudo virou só um zunido cadenciado. Percebi que a percussão dessas músicas são todas iguais, o que muda de uma música pra outra são as viradas e os metais, que são o que praticamente dão o ritmo a essas músicas.

Num deu nem 7 horas de festa e todos os meus amigos ja estavam exaustos também, seja pelo elevado numero de foras que todos levaram, seja pela exaustão física mesmo. A pièce de résistence da festa foi quando eu tava procurando procurando meus amigos e uma guria muito alcolizada, pra não dizer tri-loca, tropeça na minha frente e derruba toda sua cerveja na minha camiseta branquinha. Feita a cakinha, ela me tasca um beijo e fala "Desculpa moço, isso foi por ter derramado cerveja em você...". Eu num costumo hesitar quando alguma mulher faz isso, mas eu num parava de pensar que não seria a maldita que iria lavar a camiseta depois. Desculpas aceitas, meu lado cretino agiu, como num queria sair no zero a zero mesmo, mandei outro beijo, um pouco mais demorado q o primeiro e mandei a guria passear. Pouco tempo depois, ja quase indo embora, eu vejo a mesma guria sendo carregada pelos amigos, seguranças, sei lá, até o SAMU mais próximo. Dá-lhe glicose!

Depois de quase 8 horas de festa ja estava dentro do carro, rumando pra casa, morto de fome, cansado e bravo comigo mesmo!

Balanço Geral: Valeu a experiência, só pra eu dizer que já fui a uma micareta e poder criticar depois. Minha nota é 4 e não pretendo repetir a dose. Não sai no zero a zero, mas também não foi aquela pegação que me fizeram imaginar. Enfim, se hesitar em ir a uma micareta, NÂO VÁ. Até bailão da terceira idade poderia ser mais interessante

quarta-feira, 23 de abril de 2008

5 coisas nas mulheres que eu provavelmente nunca entenderei:

Engraçado, há uma contradição entre a forma de pensar das mulheres quem nem elas são capazes de entender. Vejamos:

1) Por quê uma guria com o cabelo escuro pinta os cabelos pra ficarem mais escuros, ou uma guria loura pinta o cabelo pra ficar mais loura? Isso num é redundante?

2) Por quê uma guria pinta as unhas ? Será que ela pensa que algum homem vai se importar se ela fez 'francesinha' ou pintou as unhas de marrom ?

3) O que é o tal charme que as gurias vêem em tipinhos como o Richard Gere, ou no Antônio Fagundes?

4) Por quê a maioria das gurias se acham a ultima bolacha do pacote. Acorda gurizada! Agora com essa história de homossexualismo os héteros saíram na vantagem, tem muita mulher sobrando por ai!

5)As mulheres, quando jovens, querem os caras mais drogados e bêbados, mais descolados, que seja... os que mais aprontam, e depois que casam querem que eles se transformem em célebres e cultos intelectuais trabalhadores.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Infeliz viagem de onibus

Sabe, ja to acostumado com a viagem de onibus que faço sempre quando vou pra minha terra natal e visitar meus pais. Ja to nesse ritmo uns quatro anos e sei bem como tudo ocorre. Mas essa ultima viagem mudou um pouco a rotina.

Primeiro, quando fui comprar a passagem de volta já não havia mais lugares no onibus de costume. Já bateu uma preocupação, pq num poderia faltar no outro dia pois seria uma aula muito importante no dia seguinte, e eu também não agüentava mais aquela cidade, mais uma noite alí seria o fim. Com todos os onibus lotado e só com uma ultima agência restando resolvi tentar a sorte e consegui uma passagenzinha, e até que o onibus não estava lotado, mas enfim. Já havia viajado por essa agência algumas vezes, mas nunca fora do meu agrado pois além de caro o serviço deixa a desejar.

Entrei no ônibus, ainda meio vazio, e fui direto pra minha poltrona, bem no meio ônibus. Logo em que ele começava a se encher começou a entrar uma familia muito estranha, que me lembrava muito a "Família Buscapé". O Vovozão bem caipirão, os filhos e filhas, os netos, os entiados, enfim, a família toda, todos se acomodaram alguns bancos a frente. Aquelas bagunça, gritaiada, o vovozão folgado mexendo com todo mundo, num deixando os netos em paz e silêncio. Como aquele onibus tinha tvs a bordo, bem na hora que o motorista colocou um dvd pra rolar o vovozão, não contente falou bem alto e na maior inocência "Coloca na novela!", ai parece que uma das netas, morrendo de vergonha e fala pra ele "Aí vô, hoje é domingo, num tem novela!"

De repente entra uma senhora meio idosa, com todo o cuidado se aproxima de mim e diz "Oi filho, acho que você sentou no lugar errado, esse lugar é meu, e comprei pra sentar ao lado da minha filha". Eu sabia comigo que ela estava errado, conferi o meu bilhete e realmente constava o número da poltrona que eu tava sentado mas pra não contrariar, como o ônibus tava meio vazio, resolvi pegar minhas malas e sentar numa poltrona um pouco mais pra trás. E o ônibus começava a encher. Uns 2 minutos depois de eu ter me acomodado entra a filha da senhora que sentou no meu antigo lugar e fala pra senhora "Aí mãe, você sentou no lugar errado, não é 23, é 26, vâmo lá sentar no lugar certo". E advinha qual era o lugar certo da senhora e sua filha? Pois é, da-lhe o Dinei pegando suas coisas e voltando pro lugar que sempre foi dele e nunca devia ter saído.

Foram duas horas assim, a família buscapé não conseguia se aquetar, nem quando a luz foi apagada.

Agora tenho mais um motivo pra não viajar por essa empresa novamente.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

"Programas Mulheres" na tv à tarde

A tempos que não assistia a programação vespertina da TV, aqueles "programas mulher" que passam no final da tarde. Programas tipo Márcia Goldsmith, A tarde é sua, Casos de família, Mulher e eticétera. Talvez porque não faça o gênero do público alvo destes programas, talvez porque não mais disponho de tempo, talvez porque não me interessa mais.

No feriado de hoje (21/04) o ócio e falta de coisa interessante pra assistir me obrigaram a aumentar o ibope destes programas (aí alguém pode me falar pra ler um livro, fazer uns exercícios de cálculo numérico, aprender como mexer na HP-50G, ai eu digo, na casa dos meus pais não tem nada que se possa fazer, eu juro, fui obrigado pelo ócio à assistir). Foi bom ver o desespero de algumas mulheres em achar um marido descente, ou mesmo o papel de palhaça nacional de mulheres discutindo problemas fúteis como "Minha vizinha me perturba" ou "Ele me traiu com minha irmã". Me custa acreditar que isso seja verdade.

Um dos temas do dia era "Como lidar com o relacionamento em que ele não prometa exclusividade". Na boa, existe mulher que aceita esse tipo de relacionamento, que sabe lidar com esse tipo de relacionamento ? onde? Que ingenuidade sua Dinei, claro que existe, mas é difícil de acreditar. O mais tonto de tudo isso é a mulher que se expõe em rede nacional pra assumir que o ficante, namorado, sei-lá, dela não prometeu exclusividade e fidelidade e aparece o cara lá, com mor cara de canalha, que mal sabe falar, se expondo, e a mulherada na platéia descendo o pau nela com comentários do tipo "Você é uma boba, deixa esse homem e vai atrás de alguém que preste" (se não for exatamente essa frase é algo que tenha talvez o mesmo efeito) ou descendo o pau no cara falando que ele não presta, que é safado e eticétera.

Esses programas tipo Oprah Winfrey passam longe da intenção inicial, que é ajudar e acabam por expor ao ridículo essas pessoas, mas que pobrezinhas, não percebem isso. Coitadas, as donas-de-casa não merecem assistir isso!

sábado, 12 de abril de 2008

Eu e os desfiles de moda

Sempre tive minhas dúvidas sobre a utilidade da moda, o que de importante ela é principalmente para um homem que não é metrossexual.

Meu pensamento foi sempre bem claro: Vai lá um cara q nem sempre estudou arte, ou mesmo um curso básico de 'moda', um bicho grilo moderno meio excentrico (juro que não é pessoal) que gosta de homens com peitoral definido e cria da sua mente inventiva que verde vai ser a cor do verão, ou talvez pior, como naquele filme "O Diabo Veste Prada" em que ridiculariza uma pessoa porque ela devia estar usando um Armani ao invés de um suéter démodé.

Bem, até aí eu sempre pensei desse jeito, mas a balada de hoje fez mais coisas ficarem confusas no meu cucuruco. Pela primeira vez fui num desfile/balada onde um monte de 'modelos mulheres' (a maioria delas não tinha nem um centésimo do esteriótipo que eu pensava na minha mente mediocre: Magras, altas e peitudas) e 'modelos homens' (esses ai foram um show a parte. Era muito engraçado ver os caras dando um de gostosão, top top internacional! Bem diferente do perfil do meu amigo Maurício que trabalha muito com isso, ja fez e sempre ta fazendo desfiles em Milão, enfim, como disse, muito engraçado) ficavam andando com aquele jogo de cintura pra mostrar o que eles supostamente inventaram e que vai ser a tendência primavera/verão/outono/inverno. O engraçado também é ver o comentário deles depois do desfile: "Nossa, o desfile foi um sucesso" Como assim? Que critérios ela usou pra achar que o desfile foi um sucesso? Será q ela quis dizer, na verdade, que nada deu errado, tipo uma anoréxica vomitar durante o desfile ou alguém tropeçar e cair?

O que valeu da balada? Conheci gente nova, ví um desfile pela primeira vez e o melhor da noite, como estava com uma guria que era amiga de algumas modelos fiquei ao lado de 'gente bonita' a noite toda!

Ehhh meu amigo,
C'est La vie!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Fora! E que Fora!

"Então ... a noite ta bombando e tal, você é um 'gato' mas sabe o que é? Eu to afim de curtir a noite ainda"

Pois é, foi o que uma guria me disse um final de semana desses. Casquei o bico! A hora q ela falou "vc é um gato" eu quase tive um ataque de riso na frente dela.

Mas sabe o que eu acho engraçado, é que as mulheres tão com mais criatividade. Muitas e muitas vezes eu levei um simples "não", ou mesmo 'fiquei no vácuo' como dizem os meus amigos quando elas só dão uma olhada ou nem mesmo isso e te ignoram, ou mesmo quando estão com TPM (minha amiga odeia quando eu falo isso, ela me fala com raiva 'esses homens... acham q só pq a mulher ta mau-humorada q tem q ta de TPM') simplesmente descarregam toda a raiva em mim. Aí fiquei imaginando o contrário, se as mulheres estariam acostumadas com os foras dos homens, e pior, fiquei imaginando eu arrumando desculpas pra dispensar as prendas que quisessem um pouquinho do Dinei. Como sou um tanto idiota pra isso tascaria logo algo assim:

"Então moça... a noite ta bombando e tal, você é uma gata mas sabe o que é? Eu tô afim mesmo é de curtir a noite! Quem sabe outro dia, né?"

Até parece.... ;D

Felicidade

Felicidade mano é quando você come a cobertura de chocolate e logo embaixo tem outra cobertura de chocolate que vc nem mexeu!

domingo, 6 de abril de 2008

Vira!

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

NOBRES ENGENHEIROS, PORQUE NÃO VIRA O COPO INTEIRO? SE ÉS COVARDES, SAIA DA RODA, PORQUE ESTA RODA REQUER VALOR

ENGENHARIA QUÍMICA!!!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Conhecer sem conhecer

É incrível como a internet influenciou a sociedade atualmente... explico o porquê: Hoje em dia dispensamos apresentações, a pessoa já te viu no orkut ou sei lá onde, viu seu perfil inteiro, te ve na rua e te cumprimenta pelo nome.

Eu mesmo, não sou muito popular na faculdade mas tem gente que eu não faço a menor idéia de quem seja, mas que me cumprimenta pelo nome!

E a minha privacidade, onde fica?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Popeye é um grande homem

Popeye, aí está um grande homem ... e você sabe o porquê?

Porque seu lema é "Eu sou o que eu sou"...

Você acha que alguma vez ele se preocupou com o que vestir só pra conquistar a Olívia Palito?

Eu diria que não ... e você sabe o porquê?

Porque ele é o que ele é!