Bem, eu tava enrolando ao máximo pra falar sobre o péssimo fim de semana que tive (apesar de agitado), mas pela falta de assunto para posts novos e pra desencanar logo da ziquizira vo desembuxar logo.
Eu ando meio crítico no que se trata das baladas que eu tenho freqüentado. Depois da última balada (vide post Eu e os desfiles de moda) eu penso duas vezes antes de ir pra algum lugar que alguém influencia você a ir, saca? Entaum...
Micareta! Sim, eu fui numa micareta. Mas ai alguém pensa, "Qual o problema de ir a uma micareta? Beijar muito, dançar e festar por varias horas!". Eu explico:
Tudo começou dia 17 desse mês, quando a galera da faculdade tava comemorando (num lembro oque) num bar perto da Cesumar, e uma mulherzinha muito simpática veio falar sobre a micareta que aconteceria dia 26, aqui em Maringá mesmo. Nós, todos sob o efeito de algumas duzias de cervezas, empolgamos e já combinamos tudo pra baladinha vespertina.
Eu, apesar de trololó, estava consciente que ia entrar numa furada. Apesar de me considerar eclético (desculpa Fêh, eu sei que você não gosta dessa palavra) micareta está no top 3 lugares que eu não iria nem sob o efeito do "boa noite, cinderela". Sou roqueiro, metaleiro, psyraver, clubber, sambista de gafieira, punk, black-soul, até balada emo eu engulo, mas não dá pra digerir funk, muito menos axé.
Um sábio ermitão disse uma vez que de nossos erros devemos tirar apenas lições, e não máculas e mágoas. Pois bem, daí ja sai a primeira lição: "Uma festa já começa mau por suas expectativas", e as minhas não eram as melhores. Então, se você não está animado, tá com um pé atrás, acha q num vai 'virar' aquela festinha, acredite, vc tem 99% de chance de estar certo.
A semana passou e eu pensando em mil desculpas pra não ir a essa festa. Quarta pra quinta eu pego uma bruta gripe. Uhuhhhhh, espirros catarrêmicos, tosses intermináveis, dores calabrosas pelo corpo, febre ... mas pelo menos não teria que ir a maldita micareta. A sorte não tava do meu lado, 1 dia sofrendo e sexta eu ja tava 90% recuperado (olha q nem num dia normal eu to assim, meu normal é uns 80 %, no máximo). Não teve jeito, como eu sou um homem de palavra sexta a noite só da eu correndo atrás de convite e abadá. Por algumas frações de segundo eu me animei (de verdade) pra ir.
Chega o sábado, abadá e convite na mão. Penso comigo mesmo, "já q vou ter q aguentar 10 horas de axé e funk, que eu esteja mais loco q o batman!" Passa na casa de um, na casa de outro e vamu embora em direção a festa. Um esquenta digno de prêmio "xapada do ano", dois litros de vodca e muita caipirinha, só pra 5 fellowmates. E dá-lhe brindes "Nooooooooobre engenheiro, por quê não vira o copo inteiro...." e blá blá blá. Mas eu não estava empolgado, primeiro pq eu tive péssimas experiências com bebedeira a base de vodca e isso me fez beber cada copo com cautela, parando por completo no terceiro copo, depois só na 'bicadinha' (nem deu pra dá o grau!) e segundo pq eu to indo numa micareta! Olha q eu ja estive mais animado pra ir em festa de peão, a festa mais idiota q eu ja ouvi falar (ela ta no top 3 lugares q eu nunca mais retornarei), mas pra essa micareta, eu num sei oq ta acontecendo comigo, eu ja fui melhor!
Entro na festa e ja de cara escuto "ádo, a-ádo, cada um no seu quadrado" saindo do PA principal do palco. Meu Deus... e ainda faltam 9 horas e 55 minutos pra acabar a festa! Sem um pingo de animação pra dançar, nem mesmo pra conversar, eu fui pro meio do gramado onde o povo se acabava em dançar, ficar parado perto desse povo num dá certo, fiquei mais 5 minutos no meio da rodinha e falei q ia da uma volta. E assim foi, eu enrolando um pouquinho aqui, um pouquinho acolá, e até q o tempo passou. Deu umas 5 horas de festa, eu exausto de não fazer nada resolvo sentar, foi quando eu vi uma galerinha, com o abadá de educação física, conversando e de repende uma loura muito gata cai de costas e praticamente desmaia instantaneamente, obviamente muito alcolizada e alguns minutos depois só dá ela lá na ambulância do SAMU tomando glicose e fazendo uns curativos. Pensei comigo mesmo, "que festa hein Claudinei!" Sabe, eu vi de tudo, até casal quase numa felação até briga de marmanjo por alguma idiotice, pois é, tem gente q paga pra entrar numa festa dessa e brigar!
Eu ando meio crítico no que se trata das baladas que eu tenho freqüentado. Depois da última balada (vide post Eu e os desfiles de moda) eu penso duas vezes antes de ir pra algum lugar que alguém influencia você a ir, saca? Entaum...
Micareta! Sim, eu fui numa micareta. Mas ai alguém pensa, "Qual o problema de ir a uma micareta? Beijar muito, dançar e festar por varias horas!". Eu explico:
Tudo começou dia 17 desse mês, quando a galera da faculdade tava comemorando (num lembro oque) num bar perto da Cesumar, e uma mulherzinha muito simpática veio falar sobre a micareta que aconteceria dia 26, aqui em Maringá mesmo. Nós, todos sob o efeito de algumas duzias de cervezas, empolgamos e já combinamos tudo pra baladinha vespertina.
Eu, apesar de trololó, estava consciente que ia entrar numa furada. Apesar de me considerar eclético (desculpa Fêh, eu sei que você não gosta dessa palavra) micareta está no top 3 lugares que eu não iria nem sob o efeito do "boa noite, cinderela". Sou roqueiro, metaleiro, psyraver, clubber, sambista de gafieira, punk, black-soul, até balada emo eu engulo, mas não dá pra digerir funk, muito menos axé.
Um sábio ermitão disse uma vez que de nossos erros devemos tirar apenas lições, e não máculas e mágoas. Pois bem, daí ja sai a primeira lição: "Uma festa já começa mau por suas expectativas", e as minhas não eram as melhores. Então, se você não está animado, tá com um pé atrás, acha q num vai 'virar' aquela festinha, acredite, vc tem 99% de chance de estar certo.
A semana passou e eu pensando em mil desculpas pra não ir a essa festa. Quarta pra quinta eu pego uma bruta gripe. Uhuhhhhh, espirros catarrêmicos, tosses intermináveis, dores calabrosas pelo corpo, febre ... mas pelo menos não teria que ir a maldita micareta. A sorte não tava do meu lado, 1 dia sofrendo e sexta eu ja tava 90% recuperado (olha q nem num dia normal eu to assim, meu normal é uns 80 %, no máximo). Não teve jeito, como eu sou um homem de palavra sexta a noite só da eu correndo atrás de convite e abadá. Por algumas frações de segundo eu me animei (de verdade) pra ir.
Chega o sábado, abadá e convite na mão. Penso comigo mesmo, "já q vou ter q aguentar 10 horas de axé e funk, que eu esteja mais loco q o batman!" Passa na casa de um, na casa de outro e vamu embora em direção a festa. Um esquenta digno de prêmio "xapada do ano", dois litros de vodca e muita caipirinha, só pra 5 fellowmates. E dá-lhe brindes "Nooooooooobre engenheiro, por quê não vira o copo inteiro...." e blá blá blá. Mas eu não estava empolgado, primeiro pq eu tive péssimas experiências com bebedeira a base de vodca e isso me fez beber cada copo com cautela, parando por completo no terceiro copo, depois só na 'bicadinha' (nem deu pra dá o grau!) e segundo pq eu to indo numa micareta! Olha q eu ja estive mais animado pra ir em festa de peão, a festa mais idiota q eu ja ouvi falar (ela ta no top 3 lugares q eu nunca mais retornarei), mas pra essa micareta, eu num sei oq ta acontecendo comigo, eu ja fui melhor!
Entro na festa e ja de cara escuto "ádo, a-ádo, cada um no seu quadrado" saindo do PA principal do palco. Meu Deus... e ainda faltam 9 horas e 55 minutos pra acabar a festa! Sem um pingo de animação pra dançar, nem mesmo pra conversar, eu fui pro meio do gramado onde o povo se acabava em dançar, ficar parado perto desse povo num dá certo, fiquei mais 5 minutos no meio da rodinha e falei q ia da uma volta. E assim foi, eu enrolando um pouquinho aqui, um pouquinho acolá, e até q o tempo passou. Deu umas 5 horas de festa, eu exausto de não fazer nada resolvo sentar, foi quando eu vi uma galerinha, com o abadá de educação física, conversando e de repende uma loura muito gata cai de costas e praticamente desmaia instantaneamente, obviamente muito alcolizada e alguns minutos depois só dá ela lá na ambulância do SAMU tomando glicose e fazendo uns curativos. Pensei comigo mesmo, "que festa hein Claudinei!" Sabe, eu vi de tudo, até casal quase numa felação até briga de marmanjo por alguma idiotice, pois é, tem gente q paga pra entrar numa festa dessa e brigar!
E a música? Depois de três horas de axé e mais algumas horas de funk eu já nem escutava mais nada, pra mim tudo virou só um zunido cadenciado. Percebi que a percussão dessas músicas são todas iguais, o que muda de uma música pra outra são as viradas e os metais, que são o que praticamente dão o ritmo a essas músicas.
Num deu nem 7 horas de festa e todos os meus amigos ja estavam exaustos também, seja pelo elevado numero de foras que todos levaram, seja pela exaustão física mesmo. A pièce de résistence da festa foi quando eu tava procurando procurando meus amigos e uma guria muito alcolizada, pra não dizer tri-loca, tropeça na minha frente e derruba toda sua cerveja na minha camiseta branquinha. Feita a cakinha, ela me tasca um beijo e fala "Desculpa moço, isso foi por ter derramado cerveja em você...". Eu num costumo hesitar quando alguma mulher faz isso, mas eu num parava de pensar que não seria a maldita que iria lavar a camiseta depois. Desculpas aceitas, meu lado cretino agiu, como num queria sair no zero a zero mesmo, mandei outro beijo, um pouco mais demorado q o primeiro e mandei a guria passear. Pouco tempo depois, ja quase indo embora, eu vejo a mesma guria sendo carregada pelos amigos, seguranças, sei lá, até o SAMU mais próximo. Dá-lhe glicose!
Depois de quase 8 horas de festa ja estava dentro do carro, rumando pra casa, morto de fome, cansado e bravo comigo mesmo!
Balanço Geral: Valeu a experiência, só pra eu dizer que já fui a uma micareta e poder criticar depois. Minha nota é 4 e não pretendo repetir a dose. Não sai no zero a zero, mas também não foi aquela pegação que me fizeram imaginar. Enfim, se hesitar em ir a uma micareta, NÂO VÁ. Até bailão da terceira idade poderia ser mais interessante